terça-feira, 19 de novembro de 2013

Nos Embalos Da Última Música

   Ooi galera!! Voltando um pouco ao tema de um dos meus últimos posts, Nicholas Sparks, resolvi escrever um pouco sobre o filme A Última Música, baseado em um de seus romances. The Last Song (título em inglês) foi lançado em 2010, estrelando Miley Cyrus como protagonista. O enredo se baseia em mais de um dos clichês de Nicholas, onde o casal principal vive uma história de amor cheia de idas e vindas. Miley interpreta Ronnie, uma garota rebelde que tem suas relações familiares bastante abaladas desde o divórcio de seus pais. 

   A nova-iorquina vai passar as férias com seu pai numa pacata cidade do litoral, junto com o irmão mais novo. Ronnie encontra problemas para se encaixar e com um coração repleto de mágoas, arranja problemas com todo mundo. Seu pai, interpretado por Greg Kinnear é um ex- pianista, que trabalha arduamente em um vitral para a igreja municipal. 

   Ela estava prestes a voltar para Nova York quando conhece Will, o garoto mais cobiçado da cidade, por quem aos poucos (obviamente) se apaixona. Os dois nutrem um amor verdadeiro e mágico, mas que ao mesmo tempo fere e faz com que Ronnie mude muito suas perspectivas sobre a vida. A protagonista passa, através desse amor, por um momento de maturação indescritível e também imprescindível para o enredo ficar completo. Nicholas é genial na arte de revelar as diversas expressões do amor, em demonstrar como ele pode por um lado propiciar a cura do coração, e de outro parti-lo em vários fragmentos. E é nomeio de tantos sentimentos, que mais uma vez o espectador se encaixa na história dos personagens, vendo os mesmos como pessoas normais, com tudo aquilo esperado na natureza humana. 

   Confesso que fiquei um pouco decepcionada com a atuação de Miley, a famosa Hannah Montana. Acredito que a atriz ainda precise fazer aulas de interpretação, ou quem sabe ainda, seguir somente no ramo da música. Com um final um tanto quanto diferente do que estávamos esperando, o autor/roteirista nos da uma verdadeira lição de vida, principalmente com relação a valores humanos como amar ao próximo, ter fé, fidelidade, lealdade, conexão entre pais e filhos, entre tantos outros. 


   Não deixaria de ver o filme por nada nesse mundo, pois com certeza depois de assistir e refletir, levamos alguma coisa para o resto de nossas vidas. Há quem prefira uma boa leitura e eu super recomendo o livro, que apesar de ser um pouco antigo assim como o filme, ainda cativa pessoas por todo o mundo. 

"A Culpa É das Estrelas"

Sinceramente, quando olhei pela primeira vez para a capa deste livro, não dei nada por ele. Acreditei que fosse uma história qualquer de um romance adolescente ou alguma coisa bem mística, daquelas relacionadas ao cosmos. Ao folhear o livro, passei os olhos pelas palavras "câncer", "hospital" e "cilindro de oxigênio". Parecia conter uma história bem triste. E então, o deixei de lado na livraria mas algumas semanas depois, fui surpreendida pelos comentários de meus amigos, então resolvi tomá-lo emprestado.

Hazel Grace é uma americana não tão comum de 16 anos. Ela sofre de um tipo de câncer de tireoide com metástase no pulmão, mas é uma paciente terminal. Vive de doses diárias de falanxifor (um remédio que milagrosamente diminuiu seus tumores), cilindros de oxigênio e cânulas em seu nariz, e além disso, frequenta um Grupo de Apoio, para crianças e adolescentes que possuem câncer. A garota, por ser mais do "tipo" reservada, procura não manter muitas relações de amizade, porque sabendo que irá morrer logo, quer deixar triste o menor número possível de pessoas, se considerando uma granada que pode explodir a qualquer momento: "Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter." 

Em seu Grupo de Apoio, Hazel Grace acaba conhecendo Augustos Waters, de 17 anos e ambos acabam se aproximando principalmente pelos contatos visuais e por provocações sarcásticas."Gus", nome carinhoso que Hazel o apelidou, sofre de osteosarcoma e teve uma de suas pernas amputadas, mesmo tendo um porte atlético significativo. Com o passar do tempo, parece que cada vez mais, Hazel e Gus se tornam mais íntimos, compartilhando filosofias e demonstrando que se sentem da mesma forma em relação ao câncer. Se importando muito um com o outro, os dois adolescentes não se abandonam, mesmo sabendo que, mais cedo ou mais tarde, qualquer um pode vir a falecer.

Com esse livro, vivenciei os dois sentidos de "julgar um livro pela capa": o literal e o subjetivo. Também concluí que, o título do livro nos mostra que muitas vezes não temos como mudar o nosso destino, está tudo escrito nas estrelas, então devemos culpá-las. Ou simplesmente aceitar os fatos, já que não há mesmo uma solução. Surpreendentemente, em uma escala de 0 a 10, "A Culpa É das Estrelas" teria nota 12.


Oblivion

   Filme lançado em Abril de 2013, Oblivion estreia Tom Cruise, um artista muito renomado, que deixa todas as mulheres de boca aberta com sua beleza.  A trama se passa num mundo pós-apocalíptico, onde a humanidade abandonou a Terra para viver em um dos anéis de Saturno, logo após uma invasão de "saqueadores" extraterrestres que destruíram a Lua e mudaram todo o ecossistema terrestre.

   Tom Cruise protagoniza Jack Harper, um homem responsável pela manutenção de equipamentos de segurança em um planeta Terra irreconhecível, com uma superfície acabada apos um confronto com espécies alienígenas. Esses equipamentos extraem os recursos naturais presentes no planeta, para que os mesmos possam ser convertidos em energia para ser utilizada na nova colônia humana. Jack está prestes a voltar a sua nova vida (visto que já terminava seu trabalho na Terra) quando encontra uma espaçonave com uma mulher dentro. 


    Ao conhece-la, tudo que Jack sabe até então, é posto em dúvida e assim começa o início de uma jornada, onde ele precisará descobrir o que realmente aconteceu no passado. Seria loucura contar o final da trama, que é cheia de reviravoltas - muitas das quais deixam o filme um pouco sem ritmo em certos momentos- e que traz um final impressionante.

    O filme traz uma nova ideia de como seria o fim do mundo na Terra, (que mesmo desolada se encontra tecnologicamente avançada) baseado em uma invasão alienígena, dando uma nova versão a própria extinção humana. Oblivion tem ideias interessantes, mas o desenvolvimento dos personagens é fraco, em especial aqueles coadjuvantes. A trama fora do triângulo amoroso criado pelo trio principal é "preguiçosa", se tornando meio "água com açúcar" e clichê. O fluxo do enredo é complexo e requer atenção redobrada do espectador, principalmente daquele que deseja aproveitar ao máximo o produto final.


   O filme mesmo que um pouco mal estruturado, é bom e merece certo mérito, até mesmo com relação a trilha sonora meio anos 80 e com relação ao design de produção,onde nos deparamos com o Empire State Building totalmente soterrado, (visto que a geografia do nosso planeta foi totalmente modificada por catástrofes naturais e o diretor abusa de sua facilidade em manusear a computação gráfica). Vale a pena toda a experiência vivida dentro da sala de cinema. 
Para quem quiser assistir o trailer ai esta: 


Live Shows Premiere

[Review] The Voice - Live Shows Premiere

   Os Live Shows, como sempre, é a melhor parte do programa. É a fase que nos deixa perceber o verdadeiro potencial de cada participante. Como disse em um dos meus outros posts dobre The Voice, o talento dos concorrentes dessa edição é incrivelmente surpreendente! O que faz com que as apresentações solo e ao vivo ficassem melhores do que nunca!
  
    Nessa fase, cada time tem 5 integrantes, portanto 20 apresentaçoões. Sendo assim, as mesmas serão dividias: No primeiro live show se apresentarão os times do Blake e Adam e no segundo o da Christina e do Cee Lo. No final, cada time perderá dois cantores, dando origem ao Top 12, em que os cantores se apresentarão novamente originando o Top 10, e por ai vai...
   
   Tivemos o prazer de ver uma belíssima apresentação da nossa cantora favorita Christina Aguilera que roubou todos os holofotes nas duas noites! Ela cantou primeiramente com Flo Rida e depois com A Great Big World, em uma performance super sentimental e emocionante.
 

   Cada time teve pelo menos um cantor que encantou a plateia. No Team Xtina, Jaquie Lee brilhou e dominou o palco cantando "I'll Put a Spell on You", é muita pressão por ela ser a mais nova do programa, mas felizmente ela ta conseguindo dominar essa certa "desvantagem" e se superando a cada etapa! Não posso deixar de comentar do terrível erro de Christina em colocar Olivia para cantar uma musica pop (Roar - Katy Perry). Por ser uma cantora country, Olivia já começou errado em não estar no time do Blake, mas ela estava se saindo muito bem até então, é uma pena Christina ter feito essa imensa burrice, Olivia tinha sim muito potencial para ficar entre os finalistas.


   
   No Team Blake dois se saíram muito bem. Fiquei surpresa por Nick não ter sido salvo pelo publico, ele fez uma apresentaçao incrível cantando "Blurred Lines". Graças a Deus, Austin Jenckes (meu favorito) brilhou com uma super emocionante performance de "She Talks to Angels"


   Will Champlin, o que falar de Will Champlin? A cada apresentação eu percebo que ele tem um super talento e tenho mais certeza de que ele vai ficar entre os finalistas! Ele cantou "Secrets" e tocou piano, como disse seu técnico Adam, Will fez uma apresentação super dinâmica ao sair do piano, se movimentar pelo palco e depois ainda voltar para o piano! Impressionante! Parabéns Will.


  Cee Lo Green nao poderia ter escolhido uma musica melhor para Sweet Caroline. Ela cantou "We're gonna be friends" com uma consistencia e uma doçura que muitos poucos cantores desfrutam. Como diz Blake, ao ouvir Caroline cantar só conseguimos pensar em algodão doce (ótima piada Blake rsrs).


 b

   

Hart of Dixie: 3x06 - Family Tradition



[Contém spoilers]

Já era de se esperar que, após o excelente episódio da semana passada, seria difícil para a série manter o ritmo. Mesmo assim, achei o episódio bem fraco. É triste, mas confesso que estou um pouco decepsionada com o rendimento desta terceira temporada. Sinto falta de plots mais elaborados, daqueles que nos prendem e nos fazem aguardar ansiosamente pelo próximo episódio. Talvez o que a série precise é de um casal protagonista que agrade os fãs e renda boas histórias. Eu sinceramente acho que os roteiristas de Hart of Dixie deveriam considerar trazer o casal Zoe e Wade de volta. Querendo ou não, os dois funcionavam bem juntos e foram responsáveis por melhoras significativas na audiência durante a segunda temporada. Bom, mas como simples espectadores, o que nos resta mesmo é torcer para que tudo dê certo e a série finalmente encontre seu caminho nesta temporada.

A trama central do episódio ficou por conta de Zoe Hart e seus problemas familiares. Esta semana, a doutora resolveu deixar o orgulho de lado e foi atrás dos seus parentes desconhecidos em Bluebell. Uma das coisas que não está me agradando nesta terceira temporada é o fato da Zoe estar protagonizando plots muito sem graça. Ela, como principal da série, sempre foi alvo das histórias mais interessantes e engraçadas. Entretanto, atualmente suas tramas vem sendo apresentadas de forma avulsa e sem muita conexão com a dos outros personagens. Hoje, é como se a série não tivesse mais um protagonista específico, todos possuem o mesmo destaque no episódio e suas histórias são apresentadas de forma individual.

A doutora não foi a única que enfrentou problemas familiares no episódio. Nossa querida AB também sabe bem o que é isso e entrou em desespero quando soube que seus pais iriam visitá-la. No início, achei que o grande problema era o fato de que eles não torciam para o mesmo time de Lavon, mas tudo acabou se resumindo em um golpe para convencer o prefeito a a pedir a mão de sua filha em casamento. Fiquei com pena da AB toda sem graça vendo os pais dela pressionando o Lavon daquele jeito. Mas no final ela acabou percebendo que na verdade era isto que ela queria: compromisso. Achei legal ela ter sido sincera com o Lavon e contado o que ela realmente esperava do relacionamento dos dois. Contudo, fiquei triste em ver que as coisas não estão boas para o casal, ambos são ótimos personagens e realmente espero que continuem juntos.

Como hoje estou inspirada com tantas reclamações, aqui vai mais uma: onde está o Dr. Brick nesta temporada? Ele apareceu somente em um episódio, teve uma excelente cena com a Zoe e nunca mais voltou. Gosto muito do personagem, de verdade. Tamanho destaque concedido à ele na segunda temporada foi mais do que merecido. Sinto falta de vê-lo na clínica trabalhando com a Dra. Hart. Já disse antes e repito, os dois formam uma das melhores duplas da série e possuem uma relação digna de ser explorada.

Enquanto alguns vem abandonando a série, outros finalmente mostraram a que vieram. Palmas para Joel e Lynly que, a princípio não haviam me agradado nem um pouco, mas agora estão começando a me provar o contrário. A grande surpresa ficou mesmo por conta de Joel. Por mais que eu tente lutar contra, tenho que admitir que ele vem se tornando um ótimo personagem. Apesar disso, preciso insistir no fato de que ele e a Zoe não funcionam como um casal. Seria melhor se ele fosse apenas um amigo da doutora. Não consigo aceitar o fato de que a Zoe e o Wade não estão nem perto de ficarem juntos novamente, e infelizmente isso é culpa do Joel.

 

E o último parágrafo já é sagradamente reservado para a nossa querida Lemon e seus plots que nunca decepcionam. Neste episódio, ela se viu em um dilema e precisou decidir entre continuar trabalhando no Rammer Jammer ou seguir seus sonhos de infância e comprar o Fancie's. Confesso que fiquei triste em vê-la abandonando a sociedade com o Wade. Os dois são uma excelente dupla e espero que isso não os impeça de continuarem tendo plots juntos daqui pra frente. A relação de amizade deles é sempre um ponto forte a ser explorado na série, por isso confio nos roteiristas para não separarem a dupla "Lemonade" só porque não trabalham mais juntos. A cena final dos dois foi talvez a melhor do episódio. Amei ver a Lemon falando que Wade é o melhor amigo que ela tem, enquanto ele mostrava que o sentimento é recíproco. Amei, sem mais! Afinal, são eles os responsáveis pela minha alegria a cada episódio e estão se tornando a salvação da série nesta terceira temporada.

Carrie - A Estranha

Será lançado no mês de Novembro no Brasil, o remake do filme Carrie, dirigido em 1976 por Brian De Palma. No primeiro filme, Brian se inspirou nas obras de Hitchcock, mantendo um climão tenso do começo ao fim e ignorando o universo adolescente no qual a trama esta inserido. O foco do enredo na verdade, era a paranormalidade da personagem principal. O filme é baseado no primeiro livro de Stephen King, e conta a história de uma adolescente que possui poderes telecinéticos (capacidade de mover as coisas apenas com o poder da mente), e que é atormentada, virando alvo de piadinhas ao menstruar pela primeira vez na frente de todo o colégio. 


Carrie tem uma vida difícil no colegial, onde todos riem dela, a acham esquisita, fazem sacanagem com ela (até mesmo na noite do baile da escola, quanto finalmente um rapaz parecia ter se interessado por ela). A mãe repressora é protagonizada por Julianne Moore, uma super atriz, que faz com que qualquer coisa de certo e que já foi indicada ao Oscar e Carrie é protagonizada por Chloe Moretz, uma atriz norte americana que esbanja beleza por todos os lados.   

O filme mistura dois gêneros bem distintos, sendo eles o terror e o outro um filme teen, aquele perfeito para muitas adolescentes que desejam encontrar nos telões, "dicas" para seguirem melhor suas vidas, esperando que tudo funcione como em um conto de fadas. Durante mais ou menos uma hora de filme nada de assustador acontece. O que rola mesmo é todo um drama, toda uma carga dramática causada nada mais nada menos do que pela própria mãe de Carrie. Julianne protagoniza uma mulher sinistra, fanática religiosa e cheia de transtornos psicológicos. E de repente : A cena do baile, que vale todo o dinheiro gasto nos ingressos, simplesmente porque é a parte em que Carrie se "desvenda", e a parte em que a garota que antes era enlouquecida, possuída e que não sabia o que fazia, se torna num piscar de olhos numa menina revoltada que curte cada momento de sua "doce" vingança. A história parece fazer mais sentido hoje do que antes. A mãe maluca e as situações um pouco extremas, as relações autoritárias entre pais e filhos, crianças vitimas e bullying e vários outro detalhes do filme estão constantemente ao nosso redor. A relação de Carrie com a realidade é justamente o mais assustador do filme e faz com que as pessoas saim do cinema com um astral não tão alto quanto o esperado. 



O mágico mundo de Corteo

Passando por todo o mundo, o espetáculo do famoso Cirque du Soleil chega em Belo Horizonte para apresentações do dia 19 ao 27 de outubro. Trata-se de um espetáculo de um mundo fantástico, onde tudo é muito grandioso e cada detalhe que compõe a peça é super importante. Uma exposição com o figurino da peça será colocada aberta ao público no Shopping Cidade, localizado no centro. A entrada é gratuita e vai até o dia 22 de setembro.

O espetáculo em si é repleto de surpresas. Como grande característica do próprio Cirque de Soleil, as diferentes apresentações dentro do show procuram interagir com o público, chamando até algumas pessoas para participações para lá de especiais. Além disso, os "palhaços" realizam manobras planejadas minuciosamente, para que a apresentação se torne impecável.



Cada acrobacia e salto faz o público duvidar da gravidade. Todos os movimentos são ensaiados freneticamente todos os dias, para evitar que na "hora H" ocorra algum desastre. As principais atrações são: vôo com balões sobre a platéia, o casal de anões, acrobacias sobre duas telas elásticas e o contorcionismo aéreo. Apesar da emoção muito grande transmitida à quem assiste, dividida em duas etapas, a exibição dura duas horas, mas contando ainda com um intervalo de meia hora, que tira um pouco do clima. Confira um trechinho que mostra um pouco de cada parte da peça: