Ooi galera!! Voltando um pouco ao tema de um dos meus últimos posts, Nicholas Sparks, resolvi escrever um pouco sobre o filme A Última Música, baseado em um de seus romances. The Last Song (título em inglês) foi lançado em 2010, estrelando Miley Cyrus como protagonista. O enredo se baseia em mais de um dos clichês de Nicholas, onde o casal principal vive uma história de amor cheia de idas e vindas. Miley interpreta Ronnie, uma garota rebelde que tem suas relações familiares bastante abaladas desde o divórcio de seus pais.
A nova-iorquina vai passar as férias com seu pai numa pacata cidade do litoral, junto com o irmão mais novo. Ronnie encontra problemas para se encaixar e com um coração repleto de mágoas, arranja problemas com todo mundo. Seu pai, interpretado por Greg Kinnear é um ex- pianista, que trabalha arduamente em um vitral para a igreja municipal.
Ela estava prestes a voltar para Nova York quando conhece Will, o garoto mais cobiçado da cidade, por quem aos poucos (obviamente) se apaixona. Os dois nutrem um amor verdadeiro e mágico, mas que ao mesmo tempo fere e faz com que Ronnie mude muito suas perspectivas sobre a vida. A protagonista passa, através desse amor, por um momento de maturação indescritível e também imprescindível para o enredo ficar completo. Nicholas é genial na arte de revelar as diversas expressões do amor, em demonstrar como ele pode por um lado propiciar a cura do coração, e de outro parti-lo em vários fragmentos. E é nomeio de tantos sentimentos, que mais uma vez o espectador se encaixa na história dos personagens, vendo os mesmos como pessoas normais, com tudo aquilo esperado na natureza humana.
Confesso que fiquei um pouco decepcionada com a atuação de Miley, a famosa Hannah Montana. Acredito que a atriz ainda precise fazer aulas de interpretação, ou quem sabe ainda, seguir somente no ramo da música. Com um final um tanto quanto diferente do que estávamos esperando, o autor/roteirista nos da uma verdadeira lição de vida, principalmente com relação a valores humanos como amar ao próximo, ter fé, fidelidade, lealdade, conexão entre pais e filhos, entre tantos outros.
Não deixaria de ver o filme por nada nesse mundo, pois com certeza depois de assistir e refletir, levamos alguma coisa para o resto de nossas vidas. Há quem prefira uma boa leitura e eu super recomendo o livro, que apesar de ser um pouco antigo assim como o filme, ainda cativa pessoas por todo o mundo.
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